IV
Sou
navegante do tempo e do mundo,
E de
cais em cais eu peço alimento,
Sou
fiel habitante deste momento,
Navegando
por este mar sem fundo...
Temo
terminar como moribundo,
A
vagar pelo cais do esquecimento
Sem
corpo, sem alma, sem sentimento
E das
tristes despedidas oriundo...
Vão navegante do tempo, do espaço
Andarilho
das trilhas deste acaso
E de
seus vastos oceanos frementes
Em que
sou poeta das noites silentes
Em nobres
quanto breves pensamentos
Que mudam
conforme o sopro dos ventos...
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Almas que se expressaram