terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ventos do acaso III


III

Sim! Eu sou o vento solto pelo acaso
Sem deixar rastro, vasto, sou indomável
Seguindo o caminho mais improvável
Sempre pelas arrestas do descaso...

Um coração mortal forjado em aço
Batendo sempre de forma invariável
Nas asas de um vento que é sempre afável
Voando no tempo e disperso no espaço

Vivendo só no segundo e no instante
E trago sempre em mãos o meu destino
Sem qualquer medo do que seja o futuro

Que não passa de um enorme vão escuro
No qual não terá sequer um franzino
De meus pés, será sempre um passo errante...

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Almas que se expressaram