XI
De
repente nos corpos debruçados
Por
mim deslizam as tuas mãos ferinas
São
vorazes mesmo sendo franzinas
Vão
deixando teus caminhos marcados
Sinto
em cada gota dos corpos suados
Verter
as tuas mãos como dançarinas
Dispersando
tua essência feminina
Em
plácidos movimentos ritmados
Escorrego
por tua pele de cetim
Com
unhas de um velho lobo sedento
A
luz da lua cheia saciando a sua fome
Ao
saciar-se tal qual um sopro some
Deixando-a
num sonho que não tem fim...
...Gosto
de quero mais no pensamento...
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Almas que se expressaram