Amores
de verão
Como quem se encontra tão de repente
Dentre arranhões dos corpos enlaçados
Sem nomes, telefones ou recados
Voltam a ser estranho ao sol nascente
Enquanto outros nascem por acidente
Em aço ferro e fogo são forjados
Nas caixas da eternidade guardados
Assim formam-se os elos da corrente
Alguns trazem gozo outros trazem dores
Uns nos dão um céu noutros tiram o chão
Alguns são sábios outros são imaturos...
Uns nascem depravados outros puros
Uns sem futuro outros são promissores
Amores de verão que vem e vão...
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Almas que se expressaram