Essa parceria eu amei, por que admiro a minha parceira como poeta e como pessoa.
Forjando o "meu eu"
A ferro e fogo sou forjado
Na forja do tempo e da vida
Cada chegada, cada partida
O “meu eu” sai renovado...
Não há porto de despedida
Nem porta, nem trava, nem tranca
E é no fogo dessa lança
Que "meu eu" não é só lida.
Vem-me o mar em revoadas
E o “meu eu” em ti desagua
Asperge a mácula da mágoa
Em serenas pétalas aladas...
Em gotas tua alma orvalhada
Acolhe “meu eu”, planta-me vida
Enxuga o pranto, devolve-me as asas
Fazendo-me no céu estrela garrida.
Gall Martins e Joselito de S. Bertoglio
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Almas que se expressaram