XVIII
Inteiro,
sob a luz da sanidade
A razão
me é razão deste martírio
No “meu
eu” real e onírico como um fio
Corta em
mil fragmentos a realidade
Caminhando
nas dunas de saudade
O onírico
vem pro real – um delírio
Como quem
desperta com um assovio
E já nem
sabe ao certo o que é verdade
Talvez seja
o não ter nenhum sentido
O sentido
do amor e seus adornos
E desconhece
a razão as suas estradas
Quem pode
preverá os seus contornos
Se nele
perecer um sonho tido
Apenas deixa-o partir
em revoadas...
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Almas que se expressaram