XIII
Não apresse o pouco que resta em nós Ana
Pois eu te desejo de forma estranha
Cada novo dia nova forma ganha
Amo os enigmas que o teu olhar emana
Não te quero divina, mas humana
Quero-te tal chama que se emaranha
Em gestos picantes fazendo manha
Em todas tuas formas és soberana
Já sob os teus afagos eu me vejo
Como a linha de um destino traçado
Dos olhos e lábios já tão sedentos
Em cada beijo e olhar compartilhado
São ínfimos os sabores do desejo
Eternizando os nossos sentimentos...
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Almas que se expressaram