Já não
temo
Já não temo Ana,
Se for passageiro
Este nosso amor.
Afinal Ana, o que
Nesta vida não é
Passageiro tal o vento?
Não Ana, eu não temo
Que não seja eterna
A vida após a morte
Que a qualquer momento
Mude a nossa sorte
E se de próximos
Tornarmo-nos distante...
Escrevamos a nossa história
Forjado no momento,
E a cada movimento
Constituir a eternidade
Em nossas memórias...
Já não importa Ana
O tempo e o seu passar,
Afinal a eternidade
Reduz-se ao que podemos
Aproveitar a cada instante,
O resto é a esmo...
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Almas que se expressaram