sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ah, o tempo


Ah, o tempo


Ah, o tempo
É como um gatilho
Que dispara,
É um trilho
De vielas ásperas
O acaso vestido
De destino...

Ah, o tempo
Senhor da ciência
Não mais que
Coincidência
Uma medida
Que pensamos
Ter em mãos,
Enquanto imaginamos
Por ele passamos
Mais do que em vão...

Ah, o tempo
Que em sua forma
Forma uma corrente
Mas que por nós
Passa indiferente
Ora mansamente,
Ora tão veloz
E nunca nos revela
O tom certo da sua voz...

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Almas que se expressaram