domingo, 21 de agosto de 2011

Ode a chuva


Ode a chuva


Tu ó chuva!Formosa princesa
Nobre filha da água de do ar!
Tu que vives a se derramar
Trazendo a todos a tua leveza!

Benevolente filha dos elementos
Tu que és límpida já na essência
Quando tu chegas com veemência
Conjurando as forças dos ventos

E a tua fúria estremece o céu
Sentimos na pele o teu furor
E quando sentimos tal horror
Espalha no horizonte o teu véu

Quem de nós merece a tua piedade?
Nós humanos profanamos a pureza
Dos elementos da Grã-mãe natureza
Tuas enxurradas devolvem a maldade

Tu que pintas os campos de verdes
E que dá o colorido para as flores
Faz brotar da terra doces fragores
Com o sol dá ao céu um tom auriverde

Desfia-te pelo horizonte calmamente
Com a conjunção de uma leve brisa
Quando vier tocar a nossa pele, suaviza
Com tua essência volátil transparente

Baile pelos ares ó eterna princesa!
De ti necessita toda vida deste mundo!
Tu fazes os jardins serem fecundos
Sim, é incontestável a tua nobreza...

Trazes no teu ventre a vida,
Venha em abundância senhora!
Traz tua mansidão acalentadora
Liberte-nos da tua escassez árida

Floresça os jardins! Regue as plantas
Dai-nos o teu imenso amor fraterno
Cai em flocos brancos no inverno!
No verão refresca-nos nas tuas mantas

Pois são santas as tuas fontes
Imaculada tu sejas por todo o sempre
A existência nobre do teu ventre
Diluindo-se calma pelos horizontes...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Almas que se expressaram