Vós que olhais minha face sorridente
Mal
sabes tu a solidão que eu carrego
Por
nutrir um sentimento renego
Só
pra ter uma desculpa evidente
Mesmo
sem ter motivo que aparente
Pra
tal sofrimento mais cravo o prego
Dentro
da alma buscando um aconchego
Mesmo
sendo tão insano e divergente
Não
é nada mais que um desvio de conduta
Sem
pé, sem mãos, sem corpo, sem cabeça
Sem
razão, sem dimensão sem tamanho
Apenas
uma luta interna bruta
Uma
camada de loucura espessa
Ossos
e cinzas de um sentir estranho
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Almas que se expressaram