quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Faces do Amor e da Dor IV

IV


Vós que olhais minha face sorridente
Mal sabes tu a solidão que eu carrego
Por nutrir um sentimento renego
Só pra ter uma desculpa evidente

Mesmo sem ter motivo que aparente
Pra tal sofrimento mais cravo o prego
Dentro da alma buscando um aconchego
Mesmo sendo tão insano e divergente

Não é nada mais que um desvio de conduta
Sem pé, sem mãos, sem corpo, sem cabeça
Sem razão, sem dimensão sem tamanho

Apenas uma luta interna bruta
Uma camada de loucura espessa
Ossos e cinzas de um sentir estranho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Almas que se expressaram