quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Faces do Amor e da dor VIII


VIII


Sou luz que se transcende calmamente
Nas manhãs de verão tão sossegadas,
Soprando como folhas nas calçadas
Apenas observando o sol nascente,

Poder me derramar devotamente
Ao me aspergir por estas chuvaradas
Sendo assim como as flores orvalhadas
Num eterno jardim luminescente

Lá tu serás pra todo sempre minha
Flor preferida, minha margarida,
Tão livre quanto pétalas ao vento

Nem que seja só por um vão momento
Deleitar-me sob a tua doce vinha,
Pra te ter por todo o sempre florida...

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Almas que se expressaram