VII
Que
podemos reclamar desta vida
Se
o destino nos quis ver apartados
E
para todo sempre condenados
A
sermos uma taça repartida
Ter
dentro da alma tão intensa ferida
Em
nossos peitos em mágoa afogados
Somos
apenas barcos naufragados
Por
este imenso mar da despedida
Deixando
apenas versos incompletos
No
branco dos lençóis o puro linho
Vestindo
a solidão da madrugada
Nas
negras flores caídas na calçada
Num
papel alguns versos incompletos
Que
foram deixados pelo caminho...
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Almas que se expressaram