I
O tempo pelas minhas mãos escorre
O tempo pelas minhas mãos escorre
Pouco
a pouco ficando mais escasso
Pois
o amor é tão frágil quanto um vaso
Que
se rompe e que sem terra ele morre
Mesmo
que por amor muito se chore
O
tempo segue no mesmo compasso
E
mesmo que reste dele um pedaço
Ou
que o tempo pra sempre lhe devore
Sempre
fica um resquício na memória
Tal
quais as noites envoltas em bruma
Apenas
um enigma indecifrável
Aos
poucos em seu contorno indomável
Transforma-se
numa velha vã história...
E
o fim do nosso tempo se consuma...
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Almas que se expressaram