quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Faces do Amor e da Dor V


V


Deixei-te escapar por entre meus dedos
Pois mesmo quando perto andei distante
Um amigo sonhando ser amante...
Quão formosa paixão de traços ledos

Amores guardados ficam azedos
Não há nada no mundo mais sufocante
Num estrondo feroz grito arrogante
Revelam-se anos e anos de segredos

Sufocados vem tortos para a luz
Milhões de palavras que brotam turvas
Como se buscassem a despedida

Como se fosse dolorosa cruz,
Fazendo melodramas e outras curvas
Pra vir numa vontade travestida...

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Almas que se expressaram