terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ventos do Acaso IV


IV

Sou navegante do tempo e do mundo,
E de cais em cais eu peço alimento,
Sou fiel habitante deste momento,
Navegando por este mar sem fundo...

Temo terminar como moribundo,
A vagar pelo cais do esquecimento
Sem corpo, sem alma, sem sentimento
E das tristes despedidas oriundo...

 Vão navegante do tempo, do espaço
Andarilho das trilhas deste acaso
E de seus vastos oceanos frementes

Em que sou poeta das noites silentes
Em nobres quanto breves pensamentos
Que mudam conforme o sopro dos ventos...

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Almas que se expressaram