III
Sim!
Eu sou o vento solto pelo acaso
Sem
deixar rastro, vasto, sou indomável
Seguindo
o caminho mais improvável
Sempre
pelas arrestas do descaso...
Um
coração mortal forjado em aço
Batendo
sempre de forma invariável
Nas
asas de um vento que é sempre afável
Voando
no tempo e disperso no espaço
Vivendo
só no segundo e no instante
E trago
sempre em mãos o meu destino
Sem
qualquer medo do que seja o futuro
Que não
passa de um enorme vão escuro
No qual
não terá sequer um franzino
De meus
pés, será sempre um passo errante...
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Almas que se expressaram