sábado, 24 de dezembro de 2011

Faces do Amor e da Dor XVI


XVI


...E teu amor é como o soprar dos ventos
Um pântano de sabores secretos
É coroa de rosas e lírios pretos
Bálsamo e mirra vertem em rebentos

Do que me adianta te ter em fragmentos
E nunca são exatos os seus trajetos
Dos teus rubros lábios sempre tão quietos
Murro escrito com falsos argumentos

Sei que há tempo não há nada diferente
Entre nossos olhares só uma nuvem
De promessas e palavras se nexo...

De repente a noite é como penugem
Lágrimas nos olhos, olhar perplexo
Apenas vou seguindo a sua corrente...

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Almas que se expressaram