XVI
...E
teu amor é como o soprar dos ventos
Um
pântano de sabores secretos
É
coroa de rosas e lírios pretos
Bálsamo
e mirra vertem em rebentos
Do
que me adianta te ter em fragmentos
E
nunca são exatos os seus trajetos
Dos
teus rubros lábios sempre tão quietos
Murro
escrito com falsos argumentos
Sei
que há tempo não há nada diferente
Entre
nossos olhares só uma nuvem
De
promessas e palavras se nexo...
De
repente a noite é como penugem
Lágrimas
nos olhos, olhar perplexo
Apenas
vou seguindo a sua corrente...
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Almas que se expressaram