sábado, 24 de dezembro de 2011

Sejas do Amor


Sejas do Amor


Sejas do amor
Um bom autor
E não um escravo
Não esperes
Por um amor
Sem riscos,

Muito menos
Por um amor
Que seja perfeito,
Ninguém no mundo
Jamais teve ou terá
A medida certa
Da perfeição

Faças do amar
O teu maior prazer
Mas não lhe dê
Autoridade
Para lhe causar
Tanto sofrer...

Brindes o amor
Enquanto este
Estiver sadio
Depois que partiu
Não alimente
O seu revés...

Beba-o, prove-o
Por beber e provar
Somente e nada mais

Só não deixe
De se fartar dele
Por medo
Das feridas,

Verás que é melhor
O gosto amargo
De perdê-lo,
Do que a dor
De jamais o ter
Conhecido...

Seja o amor
Teu alimento
Não a raiz
Do sofrimento,
Planta de tormentos...

Carlos Barbosa, 24 de Dezembro de 2011

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