segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ventos do Acaso VI

VI


Suave é ser como o mar que beija a areia
E de onda em onda segue o seu caminho
Sem pensar, sem pesar, segue sozinho...
Reluz formosamente na lua cheia

Dia e noite em seu ventre a vida pastoreia
Brada a mansidão no seu azul clarinho
Queria ter as asas de um passarinho
Que sobre tuas águas mansas devaneia

Ah como seriam doces as revoadas
Borbulhando sutilmente em espumas
E ser por ser somente e nada além

Aspergir-me em partículas aladas
Dissipar-me no céu em chuvas e brumas
Sem princípio, sem fim, sem mal, sem bem...


Um comentário:

  1. Lindo Blog,Retribuindo a visita e Desejando um Feliz 2012 com muita paz, saude e Serenidade... Xeroooo Fica Bemmm..

    PS: Lindoooo Textoooo Adorei, e concerteza assim como vc passarei aki por diversas vezes...

    ResponderExcluir

Almas que se expressaram