XVII
Quis
para o nosso amor um fim avesso
E
nem o seu caminho tão adverso
Ah
se tivesse o tempo um trilho inverso
Pra
escolhas não terem tamanho preço
Do
que não quero lembrar não me esqueço
Como
um conquistar abstrato e transverso
Um
objeto a se mover no universo
Que
espera pela hora de seu regresso
O
amor coroa de espinhos e de flores
O
teu é como um pântano de promessas
Mas
só em ti existe este mar fascinante
Meus
olhos ambicionam tuas belezas
Que
é como sutil torrente embriagante
Onde
naufragam todos os pudores...
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Almas que se expressaram