sábado, 24 de dezembro de 2011

Faces do Amor e da Dor XVII


XVII


Quis para o nosso amor um fim avesso
E nem o seu caminho tão adverso
Ah se tivesse o tempo um trilho inverso
Pra escolhas não terem tamanho preço

Do que não quero lembrar não me esqueço
Como um conquistar abstrato e transverso
Um objeto a se mover no universo
Que espera pela hora de seu regresso

O amor coroa de espinhos e de flores
O teu é como um pântano de promessas
Mas só em ti existe este mar fascinante

Meus olhos ambicionam tuas belezas
Que é como sutil torrente embriagante
Onde naufragam todos os pudores...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Almas que se expressaram