sábado, 31 de dezembro de 2011

Vida


 
(imagem do google)

VIDA


Quão doce é o silêncio
Que esta noite pinta
Mesmo que me seja
Ele tela sem tinta...

Mesmo em tela sem tinta
Vejo árvores em cores
Com bolas multicores
Anunciando luz da alvorada,

E ela me banha em demasia
Como um eflúvio efêmero
De um mundo de fantasia
No ar pássaros dançam bolero...

Deus me dera vida longa
Para confidenciar o sentido
De uma noite de Natal
Banhada de luz sem igual.

Pássaros chamam a aurora
As flores ajoelham-se perante
A luz do dia, senhora caipora
Passa num bailado e elegante...

Tela sem tinta em odores
A vida se pinta, efêmera
Nos braços da primavera,
Berço de meus amores...

Só assim , poderemos dizer :
- A vida é de cor inexplicável.



Joselito Bertoglio & Ana Maria Marques