terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ventos do Acaso II


II

Quão plácidas são as horas que perdemos
Sentindo tocar nossa face o vento
Quando não resta nenhum pensamento
Das iludidas verdades que temos

São inúteis tantas coisas que sabemos
Se só de sabê-las já traz tormento
Portanto perdê-las é grande alento
A cada segundo em que nós vivemos

Nada mais além disso nos compete
Do que só viver por viver somente
Do resto é sentir ou viver em vão

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