sábado, 3 de dezembro de 2011

Ensinado a temer

Ensinado a temer


Temo as noites de fortes ventos
E das lembranças que me trazem
Assim como um sopro incógnito
Dissipam-se meus pensamentos

Tomam contornos em minha mente
Meus medos nesta noite insone
Sem nenhum motivo aparente
Que giram entorno de um nome...

Temo existir por existir somente
E não sendo nada além deste sopro
Que em vão varre a noite nebulosa
Sem refugio, pois, vive a esmo...

Suave é imitar no coração o vento
Apenas deixar a vida por ti soprar,
Viver no aqui agora, e isso me basta
Sem pretensão de ser divino,

Espírito eterno, ou alma penada
Sem temer a eterna obediência
A qual desde pequenos fomos
Preparados ensinados a temer...

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Almas que se expressaram