quinta-feira, 10 de setembro de 2015

em busca de repouso em meio a tempestade


Lança-te Senhor Jesus sobre mim,

Como uma âncora que barra o mar,

Assenta em mim o espírito de Deus,

Com tua mão santa como candeeiro

E apazigua minha alma na tormenta,

Como pastor que alisa cuidadosamente

A lã de suas ovelhas com mão justas.

Tu que por amor me guia na justiça,

Inflama em dor a minha consciência

Quando ando por caminhos escuros,

Pois justos são todos teus julgamentos.

Tu que conheces o passado, o presente,

E o futuro, e não deixa minha alma

Cair em enganação, quando de ti desviar

A minha face, e de ti duvidar, por piedade,

Repreenda-me senhor, ilumina-me,

Não me deixe vacilar ao ponto de não

Ter mais salvação, mostra-me os teus

Caminhos, pois tu senhor que és digno

De tamanha glória que meus lábios

Em toda eternidade será incapaz

De pronunciar uma centelha sequer

De quão santo és, torna-me digno

De estar em sua presença, e de proclamar

Sem vacilar, quão grande é o seu amor,

Pois eterno és, e em ti senhor Jesus,

Que deposito minha fé e minha esperança.