Voraz como trovão em meu
pensamento
Banha-me uma insana onda de
saudade
Num mar de desapego e de vaidade,
Num mar de desapego e de vaidade,
Fases, faces – disfarces de
momento.
Uma voz baila em suave
movimento
Tal fosse uma canção de liberdade
Em revoadas, fragmentos de
verdade,
Um galho que traz em si o
seu rebento.
Jurei deixar-te pra trás,
no passado
Que sempre volta como um
mar faminto,
Num rugir voraz como leão
zangado.
Como quem navega num sonho
bom
Quando acorda dentro de um labirinto
Quando acorda dentro de um labirinto
De uma triste manhã sem
qualquer tom...