XXIII
Entre
remorsos, ossos e destroços
Palavras
cravam na alma como espadas
Outras
nos olhos ficam naufragadas
Que
vão formando silenciosos poços
Nos
lacrimejantes olhos chorosos
Nas
luzes solitárias das estradas
Bradam
muitas histórias mal contadas
Erros
e acertos, ganhos e fracassos
E
do puro sentimento semeado
Tornou-se
terreno de erva daninha
Nas
entrelinhas desejos submersos
Lembrou-me
de uma velha coleguinha
A
quem na juventude amei calado
Por
causa dela aprendi a fazer versos...
Interessante!
ResponderExcluirGostei dessa parte, infantil da infância"Lembrou-me de uma velha coleguinha
A quem na juventude amei calado
Por causa dela aprendi a fazer versos..." sempre temos alguém assim nas lembranças...penso ser mesmo o primeiro amor.
E com certeza, aprendeu fazer lindos versos, para não matar o que o tempo matou...para não passar o passado por completo.
Parabéns.
Obrigada pela simpática visita ao meu blog...será sempre bem-vindo por lá.
Um dia espetacular.
Um grande abraço.
"Infantil da infância" pode parecer redundante, (Risos)...mas há momentos em nossa infância , que não é tão angelical, como esse de um primeiro amor...quis reforçar.
ResponderExcluirSó explicando essa frase, que ficou, meio que repetitivo.
Abraços querido.