XXII
Quero-te
como ausente, minha amada
Como
sombra rodeando o pensamento
Assim
és só minha a todo o momento
Como
te ausentas em meio à madrugada
A
aurora num perfume é derramada
Resta
só essência do teu noturno vento
Bailando
sobre o meu ser sonolento
Vestígios
de outra noite inacabada,
Em
migalhas te encontro por inteira
Quando
está inteira se parte em retalhos
Não
tem rebento quando chega à aurora
Restando
apenas o som dos cascalhos
Como
chama que aos poucos se devora
Amo
sempre a tua face derradeira...
Vim-te espreitar poeta, e fiquei. Também vou voltar mais vezes porque gostei do que li.Deixo-te ja a minha porta aberta. Lê, comenta, espreita os outros blogs, também vou poemando por aí. Até breve. Bela
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