Recolho a âncora
Recolho a minha âncora
Solto a minha nau no mar
Navego em busca de um lar
Que há tempo ando fora...
Deixei para trás teu porto
Agora meu coração navega
Pelas brumas, vai à cega
Buscando novo conforto
Pela manhã divaga a bruma
Que são incensos seculares
É a doce magia dos ares,
Que a esta manhã perfuma...
Então a solidão de cada dia
É como o som de um vespeiro
No silêncio deste imenso veleiro
Navegando no mar da agonia...
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Almas que se expressaram