domingo, 28 de agosto de 2011

Recolho a âncora


Recolho a âncora



Recolho a minha âncora
Solto a minha nau no mar
Navego em busca de um lar
Que há tempo ando fora...

Deixei para trás teu porto
Agora meu coração navega
Pelas brumas, vai à cega
Buscando novo conforto

Pela manhã divaga a bruma
Que são incensos seculares
É a doce magia dos ares,
Que a esta manhã perfuma...

Então a solidão de cada dia
É como o som de um vespeiro
No silêncio deste imenso veleiro
Navegando no mar da agonia...

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