quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Faces do Amor e da Dor I


I


O tempo pelas minhas mãos escorre
Pouco a pouco ficando mais escasso
Pois o amor é tão frágil quanto um vaso
Que se rompe e que sem terra ele morre

Mesmo que por amor muito se chore
O tempo segue no mesmo compasso
E mesmo que reste dele um pedaço
Ou que o tempo pra sempre lhe devore

Sempre fica um resquício na memória
Tal quais as noites envoltas em bruma
Apenas um enigma indecifrável

Aos poucos em seu contorno indomável
Transforma-se numa velha vã história...
E o fim do nosso tempo se consuma...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Almas que se expressaram