O tempo escorre
O tempo ainda escorre
Não adianta espernear,
Gritar ou se rebelar
Incauto e alheio
percorre
O tempo o seu caminho
Com o nosso consenso,
Ou não continua a
passar...
O tempo ainda escorre
Quando ficamos olhando
Para trás, remediando
O que não se pode
remediar,
A percepção de
eternidade
Apenas mais um folclore
Que ronda o pensamento
O tempo verte e a alma verve
Com ele passando nas veias
Traçando as suas teias,
Percalços e armadilhas
As quais às denominamos
Divino humano destino...
Mas é o tal destino
O acaso engaiolado
Numa percepção humana
Uma dimensão divina
Para conjurar a dor
De se sentir abandonado...
Serenamente observa a vida
Vede que ela passa simplesmente
Com ou sem acasos, percalços,
Ou destinos desenhados,
Acasos em cima de acasos,
A eternidade é apenas
O tempo que podemos brindar...
O que está além do tempo,
Além do céu, a compreensão
Já não nos pertence,
Nos pertence é aproveitar
O hoje, o aqui agora
E gravar dentro de nós
E de quem amamos,
A eternidade das boas memórias...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Almas que se expressaram