quarta-feira, 2 de novembro de 2011

No descaso


No descaso

Apenas deixo tocar
A minha face o vento
Esmo como o tempo
Que só vejo passar

O sol que se desenha,
Amanhece e passa
Todo dia, mas não abrasa
A alma que se desdenha

Esmo é o tempo, o vento
A vida, o sol com sua luz,
No fim só resta a escuridão
Deste vão encantamento

O mestre do destino é o acaso
Que termina sempre no mesmo fim,
E o que restará de ti e de mim,
Mais um caso caído no descaso...

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Almas que se expressaram