No descaso
Apenas deixo tocar
A minha face o vento
Esmo como o tempo
Que só vejo passar
O sol que se desenha,
Amanhece e passa
Todo dia, mas não abrasa
A alma que se desdenha
Esmo é o tempo, o vento
A vida, o sol com sua luz,
No fim só resta a escuridão
Deste vão encantamento
O mestre do destino é o
acaso
Que termina sempre no mesmo
fim,
E o que restará de ti e
de mim,
Mais um caso caído no descaso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Almas que se expressaram