Lapidar-se
Quis fazer um boi de
barro
Mas não fiz além de um jarro
Repartindo-se em mil
cacos
Dispersos no sopro do
acaso
Dos nossos velhos casos
Sempre mal
resolvidos...
Sou eterno aprendiz de artesão,
Forjando sentimentos pré-moldados
Lapidando histórias imperfeitas
Transformando as linhas
alheias
Num novo horizonte em comum,
Num imaginário boi de barro
Que não passou de um jarro
Abrigando um “joão-de-barro”
Um ninho composto com flores
Fragores destes loucos amores
Eternamente retrabalhados...
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Almas que se expressaram