Apenas um sopro
Temo Ana o soprar
Destes fortes ventos
Os arrepios que causam
Ao falarem do meu
destino
Ao pé do meu ouvido...
Sim Ana, temo
Este sopro vão
E tudo que nele
Prenuncia-se
Um caminho sem fim,
Ou a dor da solidão
Destes ventos cortantes
Que atravessam
As minhas noites...
Quem sabe trazem eles
Resquícios distorcidos
Do que sou, ou como
Se eu fosse fragmentos
De mim mesmo, ou apenas
Como este vento, um sopro...
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Almas que se expressaram