sábado, 4 de fevereiro de 2012

Impressão


IMPRESSÃO


Aqui na solidão que o silêncio
Desta madrugada me consente
(um incêndio).

Em que nela nada eu sinto a falta
Além da tua falta que me assalta...
                              (num anseio).

Na madrugada busco um barulho
Que me tire deste vão mergulho...
                           (um devaneio).

Vou ao som das velhas lembranças,
Vago nos silêncios das esperanças...
                     (o último passeio).

Permeia-me o desejo de voltar atrás,
Mas aqui em silêncio continuo em paz...
                      (na voz do receio).

A vida, o amor, o tempo, são a esmos,
E nós sempre iguais a nos mesmos...
                 (um ao outro alheio).

Uma sensação de que amar é em vão
Além das vidas, a mesma frustração,
                         (eterno rodeio).

10 comentários:

  1. Oi Joselito,

    Agradeço a sua visita, também gostei do seu blog, belos textos!

    Estou por aqui...

    Saudações

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  2. Gostei muito.
    Também estou lhe seguindo.
    Bjs,

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  3. Olá.

    obrigado pela visita.

    Beijo, volte sempre

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  4. Olá,
    É muito legal este espaço onde as poesias dão o tom.
    Obrigado pela visita, estou seguindo.
    Abraços.

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  5. Olá, obrigada por seguir meu blog. Abraço fraterno.

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  6. Amar nunca é em vão. As sensações, sim, por vezes... Abraço.

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  7. Seguindo! Que bom que gostou do blog :D

    Abraço forte.

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  8. Olá Joselito,

    são mais as vezes em que a solidão é a nossa companhia e as lembranças murros na boca do estômago.

    Abraço
    LauraAlberto

    [grande surpresa o teu blogue, pro agora apenas li com atenção este teu texto, mas já vi que vale a pena. Obrigada pela sua visita e comentário]

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  9. Joselito,
    muito lindo seu poema!
    Um eterno rodeio de almas e anseios...,
    lindo, lindo!

    Agradeço a visita, também estou te seguindo!
    Grande abraço!

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Almas que se expressaram