sábado, 12 de novembro de 2011

Relâmpago


Relâmpago

Como uma luz que orvalha
A tarde pelo horizonte
Lentamente se espalha
Chega a noite e me traga

Há um escuro imenso
Entre nossos olhos,
Um arrebol que se apaga,

Há um abismo de palavras
Irreais que se propagam
Entre os nossos lábios

Há um imenso deserto
Entre os nossos gestos
Como se fossemos feitos
De versos impossíveis,

Como se fosse sempre
Passado o nosso tempo...
Tudo volta a ser luz,
E pela manhã se espalha...

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Almas que se expressaram