terça-feira, 2 de julho de 2013

Faces do Amor e da Dor LXXIV



Aqui te amo amor como flor nativa
como ondas de um eterno mar errante
quando os ventos sopram em teu semblante
no azul profundo do olhar que cativa.
 
Se meu dia na tua presença se aviva,
tu és da minhas manhãs o sol vibrante
faz brotar em mim o ímpeto de amante
(clama que se inflama na expectativa).
 
Sinto o teu olhar pairar sobre as estrelas
quando olho pra o céu nas noites silentes
têm as manhãs solenes pensamentos.
 
Ouço teus passos nos compassos lentos
do meu coração em batidas latentes
que içam pelos ventos teus minhas velas.

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Almas que se expressaram