quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Faces do Amor e da Dor XXII

XXII


Quero-te como ausente, minha amada
Como sombra rodeando o pensamento
Assim és só minha a todo o momento
Como te ausentas em meio à madrugada

A aurora num perfume é derramada
Resta só essência do teu noturno vento
Bailando sobre o meu ser sonolento
Vestígios de outra noite inacabada,

Em migalhas te encontro por inteira
Quando está inteira se parte em retalhos
Não tem rebento quando chega à aurora

Restando apenas o som dos cascalhos
Como chama que aos poucos se devora
Amo sempre a tua face derradeira...

Um comentário:

  1. Vim-te espreitar poeta, e fiquei. Também vou voltar mais vezes porque gostei do que li.Deixo-te ja a minha porta aberta. Lê, comenta, espreita os outros blogs, também vou poemando por aí. Até breve. Bela

    ResponderExcluir

Almas que se expressaram